Sinto em dizer-te
Que o amor aqui se esvai
Não eres mais como foste
quando presa a teus ramos.
Matei-a ao colher-te.
Mas teu caule pouco
Espetou-me curiosidade.
Tuas pétalas,
desfizeram-se
Ao tocar-te.
Teu perfume
não me exala
o calor precendente.
Não me prende
ao terror do amor
de outrora.
Mas sei que culpa tua
Não foste.
Apenas os olhos mudaram.
Já não te encaram de trato.
Mas, e depois?
O depois mata.
E o presente
Me prepara à tua morte.
Obrigade, flor.
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