sexta-feira, 31 de outubro de 2014

tudo que teus amantes imploram em clemência...

são mãos e língua habilidosas. o calor do corpo oposto a que põe-se a desejar. suor que exala o cheiro da luxúria. a expressão de gozo que tuas rugas refletidas em minha face dura crua exposta e confusa. daí, n'uma epifania distante, teu sexo torna concluso o inconcluso falho e humano o grito o desejo da liberdade inerente restrita falha incoerente inexistente. o prazer da descoberta dos músculos fortes e robustos do gozo quente que esguicha e berra na minha cara teus pelos finos da pélvis ritmada a movimentos bruscos. o valor do encontro perene entre corpo e espírito. e agora, o que em segundos se perde, nos faz gemer, nos faz amenizar os espasmos, nos faz querer mais e implorar por tesão.

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