Que sonhos empacam na areia da praia?
Que deus nos permite sonhar?
Que areia, que água, que mar
repousam meus sonhos?
Que lá são sonhos se não realidade?
Que realidade faz-me duvidar?
- Foi tudo um sonho, acredite.
Diz a voz lá do alto de sua razão.
Diz a voz que a pouco deixou de sonhar.
Hei de ter as respostas
Para inundar-me no sonho-mar.
Acordar do real.
Viver de sonho.
Beber da água salgada;
A água em que os defuntos
muitos vem e vão.
Putrefatos membros dissociados
Salgados
Inchados pelo esquecimento.
Que é a morte se não um grande sonho?
Que é isso se não obliteração?
Que é a vida se não real demasiado?
Que deus nos permite sonhar?
Que areia, que água, que mar
repousam meus sonhos?
Que lá são sonhos se não realidade?
Que realidade faz-me duvidar?
- Foi tudo um sonho, acredite.
Diz a voz lá do alto de sua razão.
Diz a voz que a pouco deixou de sonhar.
Hei de ter as respostas
Para inundar-me no sonho-mar.
Acordar do real.
Viver de sonho.
Beber da água salgada;
A água em que os defuntos
muitos vem e vão.
Putrefatos membros dissociados
Salgados
Inchados pelo esquecimento.
Que é a morte se não um grande sonho?
Que é isso se não obliteração?
Que é a vida se não real demasiado?