quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ensaio à existência

Sou o oposto do osso,
Do avesso ao contrário.
Sou moderno, sou barroco e até antiquado.
Sou paradoxal.
Sou forte
Sou fraco.

Criei-me na escuridão.
Não tomo parte de nada.
Sou levado. Levo.
Ando no mesmo lugar.
Crio expectativas.
Sou daqui, dalí, sou de lá.
Fui, sou e sempre serei.

Posso.
Crio.
Copio.
Até trapaceio.

Sou João, sou José.
Sou você, sou eu, sou ninguém.
Sou menino.... sou homem.
Tenho raça.
Tenho graça.

Não quero.
Já não posso.
Queria... só por querer.

Sou o que sou.
Sou pó.
Sou qualquer um. 
Sou eu, sou ninguém.
Sou como você.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

o por quê


Quem disse?
Quem ouviu?
Quem contou?
Quem sentiu?

Você disse?
O que disse?
O que faz?
O que traz?
O que quer dizer?
Quem é você?

Por quê?
Por quê?
Por quê?

Porque sorrir?
Porque ser?
Por onde?
Por quê?

Aonde vai?
Onde foi?
Leva-me contigo?
Por que ser amigo?
Por que NÃO SER?
Pra quê dizer?

Mas afinal,
Por quê?
O que?
Quem?
Quando?

E continuo assim a dizer:
Por quê?
Por quê?
Por quê?